O trabalho de Ascensão e Sustentação é uma roda de cura xamânica, uma vivência de participação mística dentro de um grupo que é capaz de criar um “elemento de força” que nos ajuda a transformar aquilo que está estagnado em nós e colocá-lo em movimento, em ação através da desimpregnação, do descondicionamento dos padrões velhos e enrijecidos em nós. Somos energia, pura luz. Quando conseguimos abrir os olhos, retirando o véu da ilusão da separatividade e compreendemos essa luz que somos, damos um salto e ascendemos, passamos para outro nível de compreensão. O passo seguinte é aprender a sustentar essa luz que nós somos.
Com a ajuda de uma roda de tambores vivemos uma experiência de busca energética dos nossos pedaços faltosos e nos colocamos no caminho de descongelar e integrar em nossa alma o que perdemos ao longo de nossa jornada,
Sobre a Perda de Pedaços de Alma
A alma é uma entidade complexa e multifacetada, que pode ser influenciada ou até mesmo separada do corpo em certas circunstâncias.
A perda da alma é frequentemente vista como uma causa subjacente de doença, desequilíbrio emocional e outros problemas de saúde, tanto na perspectiva do xamanismo quanto de outras tradições espirituais. Os xamãs, como intermediários entre o mundo espiritual e o físico, desempenham um papel crucial na recuperação das almas perdidas.
No contexto xamânico, a perda da alma pode ocorrer devido a vários fatores, como traumas, experiências emocionais intensas, doenças graves, conflitos espirituais ou mesmo a influência de espíritos malévolos. Acredita-se que a alma possa se separar do corpo ou se esconder em outros reinos, e isso pode levar a uma sensação de vazio, desconexão, perda de vitalidade e sintomas físicos e psicológicos.
A perda da alma é uma experiência interpretada culturalmente e varia entre diferentes tradições xamânicas. Cada comunidade ou grupo étnico pode ter sua própria compreensão específica sobre a alma e suas perdas.
No Clã do Coiote trabalhamos a perda da alma no ritual de Ascensão e Sustentação, buscando uma perspectiva onde o grupo numa participação coletiva atue de forma a potencializar as jornadas individuais e sustentar o campo de quem será trabalhado.